Todas as minhas faltas, sem exceção, são a busca pelo Amor de Deus. Nenhuma delas reflete o que parece ser. Todas as histórias são apenas a superfície de uma dor muito mais profunda. Nos fixamos nas histórias porque elas são complexas, cheias de detalhes e construídas através da linha do tempo. Tudo parece confirmar que minhas faltas são reais. Eu olho à minha volta e só vejo mais do mesmo. Me sinto presa em um labirinto sem saída, eu penso penso e não saio do lugar.

É na rendição que a saída está. Não há nada a ser visto e compreendido nessa superfície de problemas. Existe um convite sendo feito desde a eternidade até a continuidade dos tempos. Esse convite ecoa ao longe, suave... é a Voz amorosa de Deus lembrando que nada aconteceu. As faltas são apenas percepções equivocadas, estamos em Casa. Ainda estamos em Deus.

Esse é um convite amoroso para silenciar. No agora estão todas as respostas do Universo, todas contidas em um só lugar. Uma única resposta, simples e capaz de substituir todo o mais. Não há nada mais a querer, tudo é sobre Deus, basta eu escolher. Todos os ídolos cairão por terra assim que houver o simples reconhecimento de que Deus é. E se Deus é, nada mais é. Tudo serve ao todo. E só há o Amor nesse consolo.

Ídolo é tudo aquilo que está à frente de Deus. Tem valor e importância – e, inevitavelmente, apego. Relacionamentos, flores ou projetos... a forma não importa nesse contexto. Onde meu coração está agora? A minha busca nas coisas do mundo só vai me gerar mais sofrimento. Eu quero aprender esse novo jeito de viver. Espírito Santo, me mostra que o amor de Deus é tudo o que eu tenho!